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02/08/2022 - 10h55

Dwel time oscila em Navegantes, Paranaguá e Santos, aponta relatório

Fonte: Portos e Navios
 
Tempo de permanência de contêineres de exportação e importação nos três portos variou em julho, segundo a Project44
 
Os tempos de permanência – dwell times – dos contêineres de exportação, em três grandes complexos portuários do país, foram mais longos em julho, enquanto os de importação tiveram suas cargas liberadas mais rapidamente. A avaliação é da plataforma Project44 que observou dados do comportamento nas operações dos portos de Navegantes (SC), Paranaguá (PR) e Santos (SP).
 
Conforme alguns dados destacados pela Project44, relacionados à cadeia de suprimentos rastreados pela plataforma, o Porto de Navegantes registrou o maior aumento no dwell time de contêineres de exportação, saltando de 7,96 dias em junho, para 10,72 dias em julho, resultando em um aumento de 35% no mês passado.
 
Em nota à Portos e Navios, o Porto de Navegantes destacou que “o tempo de permanência dos contêineres nos portos vem sendo impactado pelos gargalos logísticos globais, contudo, conforme dados do Porto de Navegantes em relação às cargas ‘dry’ de exportação, o registro passou de 10,24 dias para 11,38 dias, de junho para julho; e em relação às cargas refrigeradas, o registro passou de 10,85 dias para 12,12 dias, no mesmo período”.
 
De acordo com a Project44, o Porto de Santos vem apresentando um crescimento lento desde maio, mas constante nos tempos de permanência. Em julho, o dwell time médio foi de seis dias no complexo paulista.
 
Importação
 
Em relação ao tempo de permanência dos contêineres de importação, nos três portos monitorados, Paranaguá foi o que obteve melhora significativa, reduzindo de 8,77 dias para 6,09 dias de dwell time médio, uma queda de 31% de março para julho.
 
“A melhora geral reflete a capacidade de a cadeia de suprimentos (caminhões e trens) liberar os contêineres de importação dos portos, assim que eles chegam de navio”, destacou Josh Brazil, vice-presidente da área de insights da cadeia de suprimentos da Project44, no relatório.
 
À Portos e Navios, o diretor comercial e institucional do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Thomas Lima, explicou que a redução das omissões de escala foi o fator determinante para a queda do dwell time médio no complexo portuário.
 
“Os esforços conjuntos entre o terminal e os elos da cadeia foram chave para entregarmos um serviço de excelência aos nossos clientes. O terminal possui uma matriz diversificada, com alta participação da ferrovia, além de seguir investindo em pessoas e equipamentos nos próximos meses, com 11 novos RTGs (sigla em inglês para pórtico sobre pneus), reforma dos gates, além da ampliação da capacidade para contêineres refrigerados”, relatou Lima.
 
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